A moda começou há alguns anos, com chefs que queriam fugir às pompas e cerimônias dos bufês tradicionais e passaram a oferecer um serviço mais descolado. Desde então, os personal chefs têm se tornado cada vez mais versáteis. Não apenas preparam jantares em festinhas íntimas, mas também viajam com os clientes, dão dicas de como escolher a melhor bebida, ensinam pequenos truques na cozinha e, acreditem, até servem de cupidos - há quem os contrate para ocasiões como pedidos de casamento, por exemplo.
Tudo começa com uma conversa entre mim e o cliente, onde falamos sobre o seu gosto e possíveis restrições. A partir dali, eu bolo pelo menos duas opções de cardápio.
Além disso, o cliente pode optar por um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa, ou uma degustação, por exemplo. Ele ainda escolhe se prefere fazer as compras ou se deixa a tarefa a cargo do personal, e se vai usar sua própria louça ou se pretende alugá-la. Durante o evento, o mestre-cuca usa a cozinha e os utensílios do dono da casa, e ainda dá pinta trocando dois dedos de prosa com quem desfruta do banquete. O charme fica exatamente por conta deste estilo caseiro, íntimo e privado dos jantares com os amigos.
Nossa função é preparar comidas sofisticadas que revelem, ao mesmo tempo, um certo carinho e cuidado na escolha de todos os detalhes. As refeições feitas por um personal chef são mais personalizadas. Têm a cara do cliente, mas têm também o toque do cozinheiro. Às vezes, um azeite de manjericão faz toda a diferença
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